Dobra da manhã

Foi que a gente parava um bocado. 
Na tarde da manhã, entre fim do mais cedo e início de logo já - tem silêncio melhor?, aindamente ouvindo de quem. Sempre mais-um café a-mais: atrasava de papo o minuto seguinte. 
Fosse-que.
Naquele tempo nem eu fumava nem ele morria.
Manhã-tarde que repete vez, parece a mesma que nunca mais é. Mas quié. É. Órôtra-é. Só esperar o instante cru do silêncio, palpar café na boca, parceirinho. Nem achego nela - manhã é o que me visita: vez, tô subindo nalgum degrau de ônibus ou de tempo esbaforido. 
Outra, me panha sentada de sentir saudade em cheiro rosaseado-de vento.

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